O fosco tem um jeito meio rocker. E se estamos falando de mundo roqueiro, temos que falar da coleção da marca ManGlaze. Seu criador, o inglês Marc Alexander Paez, lançou o seu esmalte num festival de hardcore. E diz que não se trata de uma tendência. “Está mais para uma conspiração”, brinca. Segundo ele, a marca foi pioneira, começou em 2006 e "é um sucesso": “A prova é que os grandes fabricantes estão nos seguindo. E lançando linhas foscas”, explica. É verdade: Orly, Essei, OPI e Zoya são algumas das linhas que estão no mercado. Algumas oferecem coberturas que deixam os esmaltes convencionais foscos.”Nossa missão é mudar o modo com a sociedade vê o esmalte e quem poderia usá-lo”, diz Paez. Com isso, ele quer dizer que os homens também têm seus direitos. Sua marca, inclusive, surgiu tendo eles como público alvo mas as mulheres acabaram aderindo. Boa notícia: o fosco dura mais. “Afinal, é um esmalte para ser usado por guitarristas e mecânicos”, conta ele, num discurso nada convencional.Por aqui, algumas mulheres já aderiram. Mas não espere ver – pelo menos tão cedo – um mecânico brasileiro de unhas coloridas. Mesmo que sejam foscas!
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